Olhar o mar para esquecer o provisório. Olhar o mar para mergulhar no destino. Olhar o mar para se deixar ir, rumo ao escuro silêncio do início. Procurarão meu nome, mas encontrarão um rastro nas águas que um breve instante apaga. Eu serei a linha que se perde e mistura noite, água e terra. Eu serei um sopro. Eu serei meu filho. Nascido diante do mar, perdido no perfil das estrelas.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
entropia
Na tela
a palavra noite
cercada de branco
por todos os lados
Na tela
o branco absoluto
devora a pretensão
de criar ou dormir
a palavra noite
cercada de branco
por todos os lados
Na tela
o branco absoluto
devora a pretensão
de criar ou dormir
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