Olhar o mar para esquecer o provisório. Olhar o mar para mergulhar no destino. Olhar o mar para se deixar ir, rumo ao escuro silêncio do início. Procurarão meu nome, mas encontrarão um rastro nas águas que um breve instante apaga. Eu serei a linha que se perde e mistura noite, água e terra. Eu serei um sopro. Eu serei meu filho. Nascido diante do mar, perdido no perfil das estrelas.
Um comentário:
Parabéns pela sua criança, meu velho. Também viajo nas imagens de Escher. Um abraço
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